Poema do Menino Morto
Nascido do silêncio, silêncio cheio dele
Um concerto perfeito meu melhor amigo
Tanto pelo que se viver, tanto pelo que se morrer
Se pelo menos meu coração tivesse um lar
Cante o que você não pode dizer
Esqueça o que você não pode tocar
Se apresse para mergulhar em lindos olhos
Ande em minha poesia, esta música de morte
Minha carta de amor para ninguém
Nunca suspire por um mundo melhor
Já está composta, tocada e dita
Cada pensamento a música eu escrevo
Todo um desejo para a noite
Escrevi para o eclipse, escrevi para a virgem
Morri para a beleza, a única que está no jardim
Criei um reino, cheguei a sabedoria
Falhei em me tornar um deus
Nunca suspire por um mundo melhor
Já está composta, tocada e dita
Cada pensamento a música eu escrevo
Todo um desejo para a noite
Se você ler esta linha, se lembre não da mão que a
escreveu
Se lembre somente o verso, o choro do criador da
música, o choro sem lágrimas
Pois eu dei a esse sua força e ele se tornou minha
única força
Lar confortável, colo de mãe, chance de imortalidade
Onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca
conheci
O doce piano escrevendo minha vida
Me ensine a paixão porque acho que ela já se foi
Me mostre amor, abrace o perdido
Muito mais eu quis dar aos que me amaram
Eu lamento
O tempo irá dizer este adeus amargo
Eu não vivo mais para envergonhar a mim ou a você
E você, eu queria que eu não sentisse mais por você
Uma alma solitária Uma alma oceânica
Uma alma solitária Uma alma oceânica
Muito mais eu quis dar aos que me amaram
Eu lamento
Uma alma solitária Uma alma oceânica
Uma alma solitária Uma alma oceânica
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário